Biografias: Homenagem aos homens que emprestam seus nomes às escolas do agreste.

10/11/2011 06:34

 

A partir de hoje, o escolasdoagreste.com começará a mostrar as biografias daqueles egrégios homens que emprestaram seus nomes às nossas escolas. A história de homens simples e de outros que estiveram próximos ao poder maior, como este abaixo, serão relatadas neste espaço.

Hoje mostraremos a biografia de Lourival Fontes, homem de confiança de Getúlio Vargas, que nomeia um Colégio Estadual lá na cidade de Pedra Mole-SE.

 

 

Lourival Fontes nasceu em Riachão do Dantas (SE), em 1899.

Jornalista, colaborou em diversos jornais de Sergipe e Bahia. Partidário da Aliança Liberal, coligação oposicionista que disputou a presidência da República em 1930, tendo à frente o gaúcho Getúlio Vargas, apoiou o movimento revolucionário comandado pelo próprio Vargas, que assumiu o poder em novembro daquele ano.

Em 1931, fundou e dirigiu, no Rio de Janeiro, as revistas Política e Hierarquia. Esta última, de tendência fascista, contou entre seus colaboradores, com Olbiano de Melo e Plínio Salgado. Nomeado funcionário da Prefeitura do Distrito Federal, foi indicado oficial de gabinete do prefeito e, em 1932, diretor da Secretaria do Gabinete da Prefeitura.

Foto: Lourival Fontes em primeiro plano, que deixava o DIP  e passava a ser Chefe da Casa Civil. Getúlio Vargas ao lado do seu vice, Café Filho.

Eleito representante dos usineiros segipanos junto ao Instituto do Açúcar e do Alcool em 1933, dirigiu o Departamento de Propaganda e Difusão Cultural (DPDC) entre 1934 e 1937. No ano seguinte o DPDC transformou-se no Departamento Nacional de Propaganda e em 1939 no Departamento de Imprensa e Propaganda. Lourival Fontes permaneceu à frente do órgão até 1942. Colaborador do O Jornal, representou o Brasil no Conselho Administrativo do Bureau Internacional do Trabalho. Em 1945 foi nomeado embaixador do México, exonerando-se com a deposição de Vargas, ocorrida em outubro daquele ano.

Em 1950, participou ativamente da campanha de Getúlio Vargas para as eleições presidenciais de outubro. Vitorioso, Vargas nomeou-o para a chefia do Gabinete Civil da Presidência da República. Permaneceu no cargo até o desfecho da grave crise política que afetava a vida pública brasileira e que culminou com o suicídio de Vargas em agosto de 1954. Naquele mesmo ano, elegeu-se senador por Sergipe, exercendo o mandato entre 1955 e 1963.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 1967.

 

 

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